[:en]Acordar o Herói que existe em cada um[:pt]Acordar o Herói que existe em cada um[:]

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Na semana passada assisti o filme Orgulho e Preconceito de Joe Wrigth e me senti tocada pela força dos personagens Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy. Tudo a ver com o tema que começamos a falar a semana passada, o desejo crescente da população pela volta de valores mais profundos no dia-a-dia. Na época do lançamento do filme as mulheres saiam do cinema sonhando em encontrar seu Mr Darcy, mas poucas se davam conta que para ter o direito a um Mr Darcy, primeiro tem que ser uma Lizzy Bennet.

Os personagens principais transmitem a intensidade com que vivem a sua verdade, por isso cativam, por isso tornam-se aspiracionais. Ao longo de meus anos de pesquisadora tenho ouvido de homens e mulheres, repetidamente, o desejo de encontrarem o par leal, alguém em quem confiar, e com isso poder amar de “verdade”. Porém, também tenho percebido a dificuldade que a grande maioria tem de ser essa pessoa que tanto desejam para si.

Os personagens criados pela escritora Jane Austen (1775 – 1817) no seu livro homônimo, são pessoas que mantém sua verdade interior, independente da sociedade, independente dos interesses envolvidos. Todos nós queremos um mundo melhor. Todos nós queremos poder confiar e poder viver uma relação saudável, manter relações honestas, integras mas, quanto de nós somos íntegros com a nossa verdade, no dia-a-dia? Sinceramente, creio que poucos. Falamos dos outros mas pouco olhamos para nós.

Ser íntegros exige coragem. E coragem exige confiança. Uma coisa tenho certeza, quanto mais abrimos mão de valores nobres na nossa vida, sendo estes importantes para nós, menos auto-estima desenvolvemos. E quanto menos auto-estima desenvolvemos, mais vergonha, no íntimo, temos de nós. A partir de ai, há vários caminhos que seguimos: diminuímos os outros com críticas nivelando todos ao pior para nos sentir melhor; invejamos, sentimos raiva do mundo, das pessoas e especialmente dos mais fortes e que nos parecem íntegros. Há vários anos uma grande mestra me disse: “a raiva começa sendo sentida contra si mesmo“. Sabias palavras. 

Aprendi com a vida e as pessoas sábias que cruzaram e cruzam meu caminho, que todo fraco e frágil ser humano tem um herói adormecido. Pode crer. Eu creio. Só é preciso querer acordá-lo e para isso é necessário olhar para nós e menos para os outros. É preciso começar nas pequenas coisas do dia-a-dia. Nas relações cotidianas para fortalecer esse herói que nos faz sonhar. E para isso acontecer é só começar. Que tal iniciar hoje?

Boa semana a todos.   



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Na semana passada assisti o filme Orgulho e Preconceito de Joe Wrigth e me senti tocada pela força dos personagens Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy. Tudo a ver com o tema que começamos a falar a semana passada, o desejo crescente da população pela volta de valores mais profundos no dia-a-dia. Na época do lançamento do filme as mulheres saíam do cinema sonhando em encontrar seu Mr Darcy, mas poucas se davam conta que para ter o direito a um Mr Darcy, primeiro tem que ser uma Lizzy Bennet.
 
Os personagens principais transmitem a intensidade com que vivem a sua verdade, por isso cativam, por isso tornam-se aspiracionais. Ao longo de meus anos de pesquisadora tenho ouvido de homens e mulheres, repetidamente, o desejo de encontrarem o par leal, alguém em quem confiar, e com isso poder amar de “verdade”. Porém, também tenho percebido a dificuldade que a grande maioria tem de ser essa pessoa que tanto desejam para si.
 
Os personagens criados pela escritora Jane Austen (1775 – 1817) no seu livro homônimo, são pessoas que mantém sua verdade interior, independente da sociedade, independente dos interesses envolvidos. Todos nós queremos um mundo melhor. Todos nós queremos poder confiar e poder viver uma relação saudável, manter relações honestas, íntegras mas, quanto de nós somos íntegros com a nossa verdade, no dia-a-dia? Sinceramente, creio que poucos. Falamos dos outros mas pouco olhamos para nós.
 
Ser íntegros exige coragem. E coragem exige confiança. Uma coisa tenho certeza, quanto mais abrimos mão de valores nobres na nossa vida, sendo estes importantes para nós, menos auto-estima desenvolvemos. E quanto menos auto-estima desenvolvemos, mais vergonha, no íntimo, temos de nós. A partir daí, há vários caminhos que seguimos: diminuímos os outros com críticas nivelando todos ao pior para nos sentir melhor; invejamos, sentimos raiva do mundo, das pessoas e especialmente dos mais fortes e que nos parecem íntegros. Há vários anos uma grande mestra me disse: “a raiva começa sendo sentida contra si mesmo“. Sábias palavras. 
 
Aprendi com a vida e as pessoas sábias que cruzaram e cruzam meu caminho, que todo fraco e frágil ser humano tem um herói adormecido. Pode crer. Eu creio. Só é preciso querer acordá-lo e para isso é necessário olhar para nós e menos para os outros. É preciso começar nas pequenas coisas do dia-a-dia. Nas relações cotidianas para fortalecer esse herói que nos faz sonhar. E para isso acontecer é só começar. Que tal iniciar hoje?
 
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