A Essência Corporativa como estratégia num mundo digitalA Essência Corporativa como estratégia num mundo digitalA Essência Corporativa como estratégia num mundo digital

Quando se começou a falar com ênfase em Marca há décadas atrás, a idéia era tomar consciência da persona que a empresa e seus produtos e serviços representavam. Ao conhecer a persona e sua conseqüente personalidade podia-se identificar os gaps existentes entre o desejado pela empresa e o que era percebido pelos stakeholders. Para trabalhar esses gaps foram criadas metodologias e estratégias dando origem ao hoje conhecido Branding. O resultado de um bom trabalho de Branding deveria gerar alto reconhecimento e aprovação que conseqüentemente promoveria maior consumo dos produtos/serviços da marca. Assim quanto mais se fazia Branding mais era necessário se aprofundar no entendimento do que os stakeholders entendiam, queriam e, no caso dos clientes, o que os movia para o consumo. Bingo! Armou-se o alçapão pelo qual, muitas empresas têm se distanciado daquilo que as torna originais.

O simples raciocínio acima apresentado ajuda a demonstrar que o olhar para fora, tão fundamental para a sobrevivência das empresas, às vezes tem encoberto e ajudado a esquecer a personalidade da própria empresa. As características que, se isoladas podem parecer comuns, quando juntas tal qual um efeito alquímico, tornam a empresa única. A essa junção de características a Behavior tem chamado de Essência Corporativa. O objetivo da Essência Corporativa é achá-la, defini-la e com isso ajudar a empresa a se auto-reconhecer. Pela experiência, quando isso acontece, a Essência Corporativa se fortifica já que ela é natural e intrínseca. Sua aceitação e apropriação costumam acontecer de forma rápida e delicada.

Os problemas acontecem quando a empresa não consegue se enxergar como ela realmente se mostra. Esse distanciamento entre a realidade percebida por todos e a auto-imagem é o momento mais delicado do processo e exige disposição para abrir a possibilidade de estar nem que seja parcialmente errado. Mas superada essa etapa, a Essência Corporativa se torna um instrumento poderoso de posicionamento estratégico e mercadológico. Por ser real e verdadeira, ajuda a tornar a empresa integra e plena. A Essência Corporativa é briefing para todas as estratégias, inclusive de Branding que pode explorar, ai sim, olhando para fora, o melhor que pertence à empresa e que é amplamente desejado pelos seus stakeholders. A partir da Essência Corporativa as ações vão se tornando naturalmente congruentes evitando ruídos e desencontros. Nada é mais forte do que a verdade.

Essa simples estratégia de olhar para si, para partindo desse ponto assumir-se e posicionar-se – etapa normalmente realizada nos diagnósticos mas nem sempre devidamente valorizada – é uma poderosa arma para o momento atual em que a comunicação da marca se esvaíra do todo poderoso controle das estratégias de branding. Na era do YouTube a marca é pública como nunca foi antes. Ela é de domínio público.

Quem acreditava que os movimentos das corporações comprando empresas e marcas, mesmo concorrentes e com posicionamentos conflitantes, não eram de interesse da grande maioria, não se enganou. É pouco provável que as incorporações, os movimentos no mundo dos negócios sejam fatores de interesse das grandes massas. O que interessa, e isso torna público todo o resto, é a ‘pegadinha’; é confrontar os grandes discursos, sejam eles quais forem, com os fatos. É desconstruir as grandes personas para tentar se chegar mais perto. É humanizar o intocável, quem sabe para poder crescer com um mito mais próximo.

Jovens e não tão jovens – e isso é o interessante porque não é só a ‘próxima geração’ – estão cada vez mais conectados nas suas redes sociais, assistindo e criando vídeos, vendo imagens e mais imagens, lendo matérias online em ‘real time’. O tempo inteiro entram nas milhões de caixas postais sejam estas jurídicas ou não, mensagens que expõem de forma nua e crua as empresas, os produtos, as pessoas.

É a hora da verdade, do que é real. É hora de voltar para a base, para o início, para o primeiro, para a origem. Para deste núcleo, se configurar e re-configurar quantas vezes for necessário para poder se apresentar. O projeto Essência Corporativa da Behavior nasceu da necessidade de ajudar as empresas a se relacionarem melhor e como conseqüência, contribuírem com um mundo melhor. O primeiro passo para se relacionar melhor com outro é se conhecer. Sua metodologia é singela, consiste basicamente em ouvir e observar. Ouvir o profissional, o dono, o operário, o presidente e ir além desses papéis. Ouvir também o ser humano e entender porque ele se encontra onde está. Compreender o significado da empresa na sua vida e carreira. Observar o ambiente, a dinâmica e as regras estabelecidas, sejam estas formais ou não. Depois é alinhavar, costurar e quando necessário deslindar. É um serviço de humano para humano, porque a final de contas, as empresas só existem pelo e para o humano.

Anos atrás quando a era digital começava a se tornar realidade, os alarmistas de plantão, diziam que as pessoas não teriam mais rostos, que os relacionamentos pessoais iriam acabar, que anônimos usariam a internet para se manifestar e avatares seriam usados para ser o que não se é. Que o mundo seria assim de ali para frente. Mas eles esqueceram a capacidade do ser humano de reagir, resgatar o que lhe é importante e adaptá-lo ao seu novo mundo. Muito graças a esse anonimato, aos pretensos e ao fake o mundo está pedindo posicionamentos e líderes com rostos. A comemoração no mundo todo da vitória de Barack Obama na eleição norte-americana, é um recado claro e marcante. Estamos no tempo de retornar a nossa base, realinhar-nos com a nossa própria origem, reconhecer o nosso propósito profundo de existência e sermos poderosos ao assumir nossa Essência. Isto tanto no plano empresarial, profissional como no pessoal; afinal independente de nossos papéis sociais, é bom lembrar que nós somos Um.
(texto publicado originalmente no encarte R.epensadores da revista Think&Love).Quando se começou a falar com ênfase em Marca há décadas atrás, a idéia era tomar consciência da persona que a empresa e seus produtos e serviços representavam. Ao conhecer a persona e sua conseqüente personalidade podia-se identificar os gaps existentes entre o desejado pela empresa e o que era percebido pelos stakeholders. Para trabalhar esses gaps foram criadas metodologias e estratégias dando origem ao hoje conhecido Branding. O resultado de um bom trabalho de Branding deveria gerar alto reconhecimento e aprovação que conseqüentemente promoveria maior consumo dos produtos/serviços da marca. Assim quanto mais se fazia Branding mais era necessário se aprofundar no entendimento do que os stakeholders entendiam, queriam e, no caso dos clientes, o que os movia para o consumo. Bingo! Armou-se o alçapão pelo qual, muitas empresas têm se distanciado daquilo que as torna originais.

O simples raciocínio acima apresentado ajuda a demonstrar que o olhar para fora, tão fundamental para a sobrevivência das empresas, às vezes tem encoberto e ajudado a esquecer a personalidade da própria empresa. As características que, se isoladas podem parecer comuns, quando juntas tal qual um efeito alquímico, tornam a empresa única. A essa junção de características a Behavior tem chamado de Essência Corporativa. O objetivo da Essência Corporativa é achá-la, defini-la e com isso ajudar a empresa a se auto-reconhecer. Pela experiência, quando isso acontece, a Essência Corporativa se fortifica já que ela é natural e intrínseca. Sua aceitação e apropriação costumam acontecer de forma rápida e delicada.

Os problemas acontecem quando a empresa não consegue se enxergar como ela realmente se mostra. Esse distanciamento entre a realidade percebida por todos e a auto-imagem é o momento mais delicado do processo e exige disposição para abrir a possibilidade de estar nem que seja parcialmente errado. Mas superada essa etapa, a Essência Corporativa se torna um instrumento poderoso de posicionamento estratégico e mercadológico. Por ser real e verdadeira, ajuda a tornar a empresa integra e plena. A Essência Corporativa é briefing para todas as estratégias, inclusive de Branding que pode explorar, ai sim, olhando para fora, o melhor que pertence à empresa e que é amplamente desejado pelos seus stakeholders. A partir da Essência Corporativa as ações vão se tornando naturalmente congruentes evitando ruídos e desencontros. Nada é mais forte do que a verdade.

Essa simples estratégia de olhar para si, para partindo desse ponto assumir-se e posicionar-se – etapa normalmente realizada nos diagnósticos mas nem sempre devidamente valorizada – é uma poderosa arma para o momento atual em que a comunicação da marca se esvaíra do todo poderoso controle das estratégias de branding. Na era do YouTube a marca é pública como nunca foi antes. Ela é de domínio público.

Quem acreditava que os movimentos das corporações comprando empresas e marcas, mesmo concorrentes e com posicionamentos conflitantes, não eram de interesse da grande maioria, não se enganou. É pouco provável que as incorporações, os movimentos no mundo dos negócios sejam fatores de interesse das grandes massas. O que interessa, e isso torna público todo o resto, é a ‘pegadinha’; é confrontar os grandes discursos, sejam eles quais forem, com os fatos. É desconstruir as grandes personas para tentar se chegar mais perto. É humanizar o intocável, quem sabe para poder crescer com um mito mais próximo.

Jovens e não tão jovens – e isso é o interessante porque não é só a ‘próxima geração’ – estão cada vez mais conectados nas suas redes sociais, assistindo e criando vídeos, vendo imagens e mais imagens, lendo matérias online em ‘real time’. O tempo inteiro entram nas milhões de caixas postais sejam estas jurídicas ou não, mensagens que expõem de forma nua e crua as empresas, os produtos, as pessoas.

É a hora da verdade, do que é real. É hora de voltar para a base, para o início, para o primeiro, para a origem. Para deste núcleo, se configurar e re-configurar quantas vezes for necessário para poder se apresentar. O projeto Essência Corporativa da Behavior nasceu da necessidade de ajudar as empresas a se relacionarem melhor e como conseqüência, contribuírem com um mundo melhor. O primeiro passo para se relacionar melhor com outro é se conhecer. Sua metodologia é singela, consiste basicamente em ouvir e observar. Ouvir o profissional, o dono, o operário, o presidente e ir além desses papéis. Ouvir também o ser humano e entender porque ele se encontra onde está. Compreender o significado da empresa na sua vida e carreira. Observar o ambiente, a dinâmica e as regras estabelecidas, sejam estas formais ou não. Depois é alinhavar, costurar e quando necessário deslindar. É um serviço de humano para humano, porque a final de contas, as empresas só existem pelo e para o humano.

Anos atrás quando a era digital começava a se tornar realidade, os alarmistas de plantão, diziam que as pessoas não teriam mais rostos, que os relacionamentos pessoais iriam acabar, que anônimos usariam a internet para se manifestar e avatares seriam usados para ser o que não se é. Que o mundo seria assim de ali para frente. Mas eles esqueceram a capacidade do ser humano de reagir, resgatar o que lhe é importante e adaptá-lo ao seu novo mundo. Muito graças a esse anonimato, aos pretensos e ao fake o mundo está pedindo posicionamentos e líderes com rostos. A comemoração no mundo todo da vitória de Barack Obama na eleição norte-americana, é um recado claro e marcante. Estamos no tempo de retornar a nossa base, realinhar-nos com a nossa própria origem, reconhecer o nosso propósito profundo de existência e sermos poderosos ao assumir nossa Essência. Isto tanto no plano empresarial, profissional como no pessoal; afinal independente de nossos papéis sociais, é bom lembrar que nós somos Um.
(texto publicado originalmente no encarte R.epensadores da revista Think&Love).Quando se começou a falar com ênfase em Marca há décadas atrás, a idéia era tomar consciência da persona que a empresa e seus produtos e serviços representavam. Ao conhecer a persona e sua conseqüente personalidade podia-se identificar os gaps existentes entre o desejado pela empresa e o que era percebido pelos stakeholders. Para trabalhar esses gaps foram criadas metodologias e estratégias dando origem ao hoje conhecido Branding. O resultado de um bom trabalho de Branding deveria gerar alto reconhecimento e aprovação que conseqüentemente promoveria maior consumo dos produtos/serviços da marca. Assim quanto mais se fazia Branding mais era necessário se aprofundar no entendimento do que os stakeholders entendiam, queriam e, no caso dos clientes, o que os movia para o consumo. Bingo! Armou-se o alçapão pelo qual, muitas empresas têm se distanciado daquilo que as torna originais.

O simples raciocínio acima apresentado ajuda a demonstrar que o olhar para fora, tão fundamental para a sobrevivência das empresas, às vezes tem encoberto e ajudado a esquecer a personalidade da própria empresa. As características que, se isoladas podem parecer comuns, quando juntas tal qual um efeito alquímico, tornam a empresa única. A essa junção de características a Behavior tem chamado de Essência Corporativa. O objetivo da Essência Corporativa é achá-la, defini-la e com isso ajudar a empresa a se auto-reconhecer. Pela experiência, quando isso acontece, a Essência Corporativa se fortifica já que ela é natural e intrínseca. Sua aceitação e apropriação costumam acontecer de forma rápida e delicada.

Os problemas acontecem quando a empresa não consegue se enxergar como ela realmente se mostra. Esse distanciamento entre a realidade percebida por todos e a auto-imagem é o momento mais delicado do processo e exige disposição para abrir a possibilidade de estar nem que seja parcialmente errado. Mas superada essa etapa, a Essência Corporativa se torna um instrumento poderoso de posicionamento estratégico e mercadológico. Por ser real e verdadeira, ajuda a tornar a empresa integra e plena. A Essência Corporativa é briefing para todas as estratégias, inclusive de Branding que pode explorar, ai sim, olhando para fora, o melhor que pertence à empresa e que é amplamente desejado pelos seus stakeholders. A partir da Essência Corporativa as ações vão se tornando naturalmente congruentes evitando ruídos e desencontros. Nada é mais forte do que a verdade.

Essa simples estratégia de olhar para si, para partindo desse ponto assumir-se e posicionar-se – etapa normalmente realizada nos diagnósticos mas nem sempre devidamente valorizada – é uma poderosa arma para o momento atual em que a comunicação da marca se esvaíra do todo poderoso controle das estratégias de branding. Na era do YouTube a marca é pública como nunca foi antes. Ela é de domínio público.

Quem acreditava que os movimentos das corporações comprando empresas e marcas, mesmo concorrentes e com posicionamentos conflitantes, não eram de interesse da grande maioria, não se enganou. É pouco provável que as incorporações, os movimentos no mundo dos negócios sejam fatores de interesse das grandes massas. O que interessa, e isso torna público todo o resto, é a ‘pegadinha’; é confrontar os grandes discursos, sejam eles quais forem, com os fatos. É desconstruir as grandes personas para tentar se chegar mais perto. É humanizar o intocável, quem sabe para poder crescer com um mito mais próximo.

Jovens e não tão jovens – e isso é o interessante porque não é só a ‘próxima geração’ – estão cada vez mais conectados nas suas redes sociais, assistindo e criando vídeos, vendo imagens e mais imagens, lendo matérias online em ‘real time’. O tempo inteiro entram nas milhões de caixas postais sejam estas jurídicas ou não, mensagens que expõem de forma nua e crua as empresas, os produtos, as pessoas.

É a hora da verdade, do que é real. É hora de voltar para a base, para o início, para o primeiro, para a origem. Para deste núcleo, se configurar e re-configurar quantas vezes for necessário para poder se apresentar. O projeto Essência Corporativa da Behavior nasceu da necessidade de ajudar as empresas a se relacionarem melhor e como conseqüência, contribuírem com um mundo melhor. O primeiro passo para se relacionar melhor com outro é se conhecer. Sua metodologia é singela, consiste basicamente em ouvir e observar. Ouvir o profissional, o dono, o operário, o presidente e ir além desses papéis. Ouvir também o ser humano e entender porque ele se encontra onde está. Compreender o significado da empresa na sua vida e carreira. Observar o ambiente, a dinâmica e as regras estabelecidas, sejam estas formais ou não. Depois é alinhavar, costurar e quando necessário deslindar. É um serviço de humano para humano, porque a final de contas, as empresas só existem pelo e para o humano.

Anos atrás quando a era digital começava a se tornar realidade, os alarmistas de plantão, diziam que as pessoas não teriam mais rostos, que os relacionamentos pessoais iriam acabar, que anônimos usariam a internet para se manifestar e avatares seriam usados para ser o que não se é. Que o mundo seria assim de ali para frente. Mas eles esqueceram a capacidade do ser humano de reagir, resgatar o que lhe é importante e adaptá-lo ao seu novo mundo. Muito graças a esse anonimato, aos pretensos e ao fake o mundo está pedindo posicionamentos e líderes com rostos. A comemoração no mundo todo da vitória de Barack Obama na eleição norte-americana, é um recado claro e marcante. Estamos no tempo de retornar a nossa base, realinhar-nos com a nossa própria origem, reconhecer o nosso propósito profundo de existência e sermos poderosos ao assumir nossa Essência. Isto tanto no plano empresarial, profissional como no pessoal; afinal independente de nossos papéis sociais, é bom lembrar que nós somos Um.
(texto publicado originalmente no encarte R.epensadores da revista Think&Love).

Compartilhe:

WhatsApp
LinkedIn
Facebook

Deixe um comentário

Your email address will not be published. Campos obrigatórios são marcados com *

Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.