A importância da noz moscadaA importância da noz moscadaA importância da noz moscada

Pelo processo de implantação da Behavior em São Paulo tenho entrevistado diversos candidatos às vagas ofertadas e tem me deixado triste, embora infelizmente não chegue a me surpreender, perceber a falta de perspectiva e ambição mesmo entre os mais jovens. Felizmente não são todos, mas há em boa parte um desânimo e apatia que, pelo menos nas minhas memórias pessoais, não deveria combinar com o início da vida adulta.

A maioria tem se queixado sobre a situação política do país, da falta de respeito das pessoas, a falta de oportunidades e a despreocupação que as pessoas têm tido com o meio ambiente. Até ai tudo bem, aliás, que bom que estão enxergando isso tudo. O que me entristece e preocupa e a dificuldade que eles têm de enxergar seu poder para gerar mudanças. De enxergar que o todo se faz no um a um. Mais ainda quando se é jovem e a gente acha que tudo é possível e, pelo menos deveria, achar que basta querer para conseguir.

Considero que parte dessa apatia deva-se à miopia e a dificuldade de entender a ligação do todo com as partes. De compreender de fato que uma torneira melhor fechada – a nossa torneira melhor fechada – faz diferença no Planeta. Dessa forma, sem visualizar a importância da partícula, o todo fica muito grande, e é compreensível sentir desânimo.

Olhando para esses jovens fiquei pensando como ajudar a mudar essa percepção de seu próprio poder. Creio que uma forma de melhorar isso é imaginar o nosso pequeno mundo – casa, trabalho, vizinhos, dia-a-dia – como um reino daqueles com muralhas ao redor, marcando os seus limites entre o que é nosso mundo e o mundo além do muro. Nesse reino, vamos imaginar que nosso papel é vital, afinal, nos somos os atores principais, quem sabe o rei ou a rainha. Somos tão importantes que o nosso consumo de água é importante, nossa luz desperdiçada faz diferença, o nosso gesto de respeito e delicadeza com o outro toma proporções incríveis. Vamos imaginar que nós temos o poder, como num conto de fadas, vamos brincar de reis e rainhas, de heróis e heroínas, onde a nossa vida faz diferença para todo o reino.

Pensei nisto tudo quando continuava rindo de uma história que uma amiga nossa nos contou durante o jantar. Naquela agradabilíssima noite falamos sobre a Patagônia que nos levou a falar do Estréio de Magalhães que nos levou a falar dos navegadores que buscavam valentemente novas rotas marítimas para as terras com preciosas especiarias. Falamos como essa ambição levou o mundo a nos descobrir e colonizar e realizamos, por fim, a importância das especiarias na nossa própria história.

Nossa amiga, uma pessoa alegre, viva, divertida com um olhar ‘despierto’ sobre cada detalhe e sua importância no todo, nos contou que levou um susto quando falando com uma menina, esta lhe disse que não sabia o que era uma noz moscada. Com os olhos bem abertos ela olhou para a menina como se fosse uma aberração e lhe disse: “como você não sabe o que é uma noz moscada? Como assim? Presta atenção: se não fosse a noz moscada você seria só um projeto. Você nem eu estaríamos aqui”.

Ainda rio quando imagino o que devia ter passado pela cabeça da menina olhando aquela mulher tendo ataques porque não sabia o que era uma noz moscada… Talvez seja pedir muito para entender tanta correlação, mas desde esse jantar, confesso que tenho olhado diferente para a noz moscada.Pelo processo de implantação da Behavior em São Paulo tenho entrevistado diversos candidatos às vagas ofertadas e tem me deixado triste, embora infelizmente não chegue a me surpreender, perceber a falta de perspectiva e ambição mesmo entre os mais jovens. Felizmente não são todos, mas há em boa parte um desânimo e apatia que, pelo menos nas minhas memórias pessoais, não deveria combinar com o início da vida adulta.

A maioria tem se queixado sobre a situação política do país, da falta de respeito das pessoas, a falta de oportunidades e a despreocupação que as pessoas têm tido com o meio ambiente. Até ai tudo bem, aliás, que bom que estão enxergando isso tudo. O que me entristece e preocupa e a dificuldade que eles têm de enxergar seu poder para gerar mudanças. De enxergar que o todo se faz no um a um. Mais ainda quando se é jovem e a gente acha que tudo é possível e, pelo menos deveria, achar que basta querer para conseguir.

Considero que parte dessa apatia deva-se à miopia e a dificuldade de entender a ligação do todo com as partes. De compreender de fato que uma torneira melhor fechada – a nossa torneira melhor fechada – faz diferença no Planeta. Dessa forma, sem visualizar a importância da partícula, o todo fica muito grande, e é compreensível sentir desânimo.

Olhando para esses jovens fiquei pensando como ajudar a mudar essa percepção de seu próprio poder. Creio que uma forma de melhorar isso é imaginar o nosso pequeno mundo – casa, trabalho, vizinhos, dia-a-dia – como um reino daqueles com muralhas ao redor, marcando os seus limites entre o que é nosso mundo e o mundo além do muro. Nesse reino, vamos imaginar que nosso papel é vital, afinal, nos somos os atores principais, quem sabe o rei ou a rainha. Somos tão importantes que o nosso consumo de água é importante, nossa luz desperdiçada faz diferença, o nosso gesto de respeito e delicadeza com o outro toma proporções incríveis. Vamos imaginar que nós temos o poder, como num conto de fadas, vamos brincar de reis e rainhas, de heróis e heroínas, onde a nossa vida faz diferença para todo o reino.

Pensei nisto tudo quando continuava rindo de uma história que uma amiga nossa nos contou durante o jantar. Naquela agradabilíssima noite falamos sobre a Patagônia que nos levou a falar do Estréio de Magalhães que nos levou a falar dos navegadores que buscavam valentemente novas rotas marítimas para as terras com preciosas especiarias. Falamos como essa ambição levou o mundo a nos descobrir e colonizar e realizamos, por fim, a importância das especiarias na nossa própria história.

Nossa amiga, uma pessoa alegre, viva, divertida com um olhar ‘despierto’ sobre cada detalhe e sua importância no todo, nos contou que levou um susto quando falando com uma menina, esta lhe disse que não sabia o que era uma noz moscada. Com os olhos bem abertos ela olhou para a menina como se fosse uma aberração e lhe disse: “como você não sabe o que é uma noz moscada? Como assim? Presta atenção: se não fosse a noz moscada você seria só um projeto. Você nem eu estaríamos aqui”.

Ainda rio quando imagino o que devia ter passado pela cabeça da menina olhando aquela mulher tendo ataques porque não sabia o que era uma noz moscada… Talvez seja pedir muito para entender tanta correlação, mas desde esse jantar, confesso que tenho olhado diferente para a noz moscada.Pelo processo de implantação da Behavior em São Paulo tenho entrevistado diversos candidatos às vagas ofertadas e tem me deixado triste, embora infelizmente não chegue a me surpreender, perceber a falta de perspectiva e ambição mesmo entre os mais jovens. Felizmente não são todos, mas há em boa parte um desânimo e apatia que, pelo menos nas minhas memórias pessoais, não deveria combinar com o início da vida adulta.

A maioria tem se queixado sobre a situação política do país, da falta de respeito das pessoas, a falta de oportunidades e a despreocupação que as pessoas têm tido com o meio ambiente. Até ai tudo bem, aliás, que bom que estão enxergando isso tudo. O que me entristece e preocupa e a dificuldade que eles têm de enxergar seu poder para gerar mudanças. De enxergar que o todo se faz no um a um. Mais ainda quando se é jovem e a gente acha que tudo é possível e, pelo menos deveria, achar que basta querer para conseguir.

Considero que parte dessa apatia deva-se à miopia e a dificuldade de entender a ligação do todo com as partes. De compreender de fato que uma torneira melhor fechada – a nossa torneira melhor fechada – faz diferença no Planeta. Dessa forma, sem visualizar a importância da partícula, o todo fica muito grande, e é compreensível sentir desânimo.

Olhando para esses jovens fiquei pensando como ajudar a mudar essa percepção de seu próprio poder. Creio que uma forma de melhorar isso é imaginar o nosso pequeno mundo – casa, trabalho, vizinhos, dia-a-dia – como um reino daqueles com muralhas ao redor, marcando os seus limites entre o que é nosso mundo e o mundo além do muro. Nesse reino, vamos imaginar que nosso papel é vital, afinal, nos somos os atores principais, quem sabe o rei ou a rainha. Somos tão importantes que o nosso consumo de água é importante, nossa luz desperdiçada faz diferença, o nosso gesto de respeito e delicadeza com o outro toma proporções incríveis. Vamos imaginar que nós temos o poder, como num conto de fadas, vamos brincar de reis e rainhas, de heróis e heroínas, onde a nossa vida faz diferença para todo o reino.

Pensei nisto tudo quando continuava rindo de uma história que uma amiga nossa nos contou durante o jantar. Naquela agradabilíssima noite falamos sobre a Patagônia que nos levou a falar do Estréio de Magalhães que nos levou a falar dos navegadores que buscavam valentemente novas rotas marítimas para as terras com preciosas especiarias. Falamos como essa ambição levou o mundo a nos descobrir e colonizar e realizamos, por fim, a importância das especiarias na nossa própria história.

Nossa amiga, uma pessoa alegre, viva, divertida com um olhar ‘despierto’ sobre cada detalhe e sua importância no todo, nos contou que levou um susto quando falando com uma menina, esta lhe disse que não sabia o que era uma noz moscada. Com os olhos bem abertos ela olhou para a menina como se fosse uma aberração e lhe disse: “como você não sabe o que é uma noz moscada? Como assim? Presta atenção: se não fosse a noz moscada você seria só um projeto. Você nem eu estaríamos aqui”.

Ainda rio quando imagino o que devia ter passado pela cabeça da menina olhando aquela mulher tendo ataques porque não sabia o que era uma noz moscada… Talvez seja pedir muito para entender tanta correlação, mas desde esse jantar, confesso que tenho olhado diferente para a noz moscada.

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One Response

  1. Hahahahaha!!!
    Algumas questões ainda pairam no ar: Se todo mundo usa só um pouco do pó da noz moscada para uma refeição inteira, pra que tantas toneladas de noz moscada? E quem come tudo isso a ponto de milhares de pessoas precisarem dar a volta no mundo para acharem a bendita?!? Não dá para ir uma vez só e trazer a semente?

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