Mulheres ou Energia FemininaMulheres ou Energia FemininaMulheres ou Energia Feminina


Particularmente não gosto de sexismos nem nada que exalte as diferenças e, assim querendo ou não, alimenta a escala hierárquica de melhor ou superior; por isso hoje, sendo o Dia Internacional da Mulher fiquei pensando sobre a importância dessa data nas pessoas. O que realmente ela representa? como ela mexe com as mulheres e os homens?

Do meu professor de ioga veio algo maravilhoso – à Saudação à Lua – que não conhecia e ativou em mim o sentimento de humildade. Do Boechat veio o resgate real – e o Projeto Mulheres e o Projeto Homens tão bem mostraram – de quem mais ganhou espaço e poder nos últimos 100 anos – até por estar como lanterninha. Ele usou a vestimenta como exemplo e lembrou como a mulher conseguiu se libertar de vestimentas opressoras – como o espartilho – entanto o homem ainda usa, e muito, sapato com meia neste país cada vez mais tropical. Embora, devo dizer para ser justa, que existam cada vez mais homens usando tênis, e tudo o que representa, como nos traz a revista eletrônica estilotênis.

Do Facebook vieram diversos post comemorativos: músicas dedicadas, imagens, poemas, flores virtuais. Até de minha mãe veio o “parabéns filha”. Cada um a sua maneira é atingido pelo Dia Internacional da Mulher. Para boa parte, creio eu, serve para reforçar uma crença; para outros serve para repetir palavras ou gestos no automático para ser politicamente correto; e para alguns, sem dúvida, serve para refletir; que para mim, é o principal motivo dessas datas todas existirem. De uma forma ou de outra, traz o tema à mesa. E ai, como sempre, cada um o aproveita a sua maneira. Viva o livre arbítrio, sempre.

Pois bem, minha reflexão hoje não é sobre a mulher mais sobre o feminino, embora seja ela, a mulher, que hoje o representa, especialmente na nossa cultura ocidental. Para continuar com minha reflexão gostaria de me afastar de formas e gêneros e me ater a aquilo que venho aprendendo nas últimas décadas: a energia feminina presente em todos os seres humanos. Essa energia acolhedora, geradora que é capaz de engravidar – fisicamente ou não – e gestar nosso futuro. Essa energia que para se manter forte precisa estar cada vez mais com os pés no chão, o coração para frente e a cabeça nos céus, porque faz a conexão entre os mundos de cima e de abaixo, interno e externo, conhecido e desconhecido. 

Essa energia que segue um ritmo interno que parece não ter fim, que ora, tal qual um rio caudaloso, serpenteia delicadamente as margens, ou ora desce abruptamente levando consigo tudo o que estiver na frente. Tentar represar esse rio só machuca a alma, tentar traduzi-lo racionalmente só limita, aquilo que não é possível de ser compreendido pelo lado esquerdo do cérebro. Para compreender a energia feminina é necessário abrir mão do conhecimento cognitivo. É experimentar e se deixar levar, para depois sim, usar seu partner de milênios: a energia masculina, e decodificar para agir. Sabendo sempre que nessa decodificação há uma seleção e portanto uma perda. Mas sem prejuízo porque o que decodificamos é o que temos capacidade de assimilar naquele momento. O que ficou, está lá, latejando dentro de nós prestes a nos inundar de forma avassaladora quando menos esperamos.

Fazer as pazes com esse aspecto do feminino – a ‘devoradora de homens’ como foi chamada por milênio – acredito que nos ajuda a sermos mais saudáveis. Nós mulheres, também precisamos fazer as pazes com esse feminino. Parar de ter pudor – e medo – em tomar consciência dessa força toda, sair do armário literalmente. Assim deixaremos de ser arrogantes e prepotentes com nossas qualidades femininas tão exaltadas hoje em dia ou o oposto, frágeis e medrosas, por estarmos animicamente anêmicas ao cortarmos o fluxo desse rio que, tal qual o sangue, nos traz o fluxo da vida. 

Os homens precisam parar se temer o feminino que está neles e os torna intuitivos e pouco racionais porém muito mais sábios, conhecedores do que se é. E sobretudo, parar de ter medo do feminino nas suas mulheres. O mito de devoradora de homens existe, e como todo mito, é um pouco verdade, é um pouco mentira, mas ele se torna mais verdade quanto mais se nega ele, porque é na negação que ele ganha poder.

Não interessa o sexo, muito menos a opção sexual, essa energia está presente em cada um dos seres humanos vivos e é a ela que eu dedico minha reflexão, minha honra e meu pedido de hoje ao Universo: que todos nós possamos, cada vez mais, honrar esse feminino dentro de nós.

Texto postado originalmente no www.projetomulheres.com.br

http://www.projetomulheresbrasil.blogspot.com/2012/03/mulheres-ou-energia-feminina.html#links


Particularmente não gosto de sexismos nem nada que exalte as diferenças e, assim querendo ou não, alimenta a escala hierárquica de melhor ou superior; por isso hoje, sendo o Dia Internacional da Mulher fiquei pensando sobre a importância dessa data nas pessoas. O que realmente ela representa? como ela mexe com as mulheres e os homens?

Do meu professor de ioga veio algo maravilhoso – à Saudação à Lua – que não conhecia e ativou em mim o sentimento de humildade. Do Boechat veio o resgate real – e o Projeto Mulheres e o Projeto Homens tão bem mostraram – de quem mais ganhou espaço e poder nos últimos 100 anos – até por estar como lanterninha. Ele usou a vestimenta como exemplo e lembrou como a mulher conseguiu se libertar de vestimentas opressoras – como o espartilho – entanto o homem ainda usa, e muito, sapato com meia neste país cada vez mais tropical. Embora, devo dizer para ser justa, que existam cada vez mais homens usando tênis, e tudo o que representa, como nos traz a revista eletrônica estilotênis.

Do Facebook vieram diversos post comemorativos: músicas dedicadas, imagens, poemas, flores virtuais. Até de minha mãe veio o “parabéns filha”. Cada um a sua maneira é atingido pelo Dia Internacional da Mulher. Para boa parte, creio eu, serve para reforçar uma crença; para outros serve para repetir palavras ou gestos no automático para ser politicamente correto; e para alguns, sem dúvida, serve para refletir; que para mim, é o principal motivo dessas datas todas existirem. De uma forma ou de outra, traz o tema à mesa. E ai, como sempre, cada um o aproveita a sua maneira. Viva o livre arbítrio, sempre.

Pois bem, minha reflexão hoje não é sobre a mulher mais sobre o feminino, embora seja ela, a mulher, que hoje o representa, especialmente na nossa cultura ocidental. Para continuar com minha reflexão gostaria de me afastar de formas e gêneros e me ater a aquilo que venho aprendendo nas últimas décadas: a energia feminina presente em todos os seres humanos. Essa energia acolhedora, geradora que é capaz de engravidar – fisicamente ou não – e gestar nosso futuro. Essa energia que para se manter forte precisa estar cada vez mais com os pés no chão, o coração para frente e a cabeça nos céus, porque faz a conexão entre os mundos de cima e de abaixo, interno e externo, conhecido e desconhecido. 

Essa energia que segue um ritmo interno que parece não ter fim, que ora, tal qual um rio caudaloso, serpenteia delicadamente as margens, ou ora desce abruptamente levando consigo tudo o que estiver na frente. Tentar represar esse rio só machuca a alma, tentar traduzi-lo racionalmente só limita, aquilo que não é possível de ser compreendido pelo lado esquerdo do cérebro. Para compreender a energia feminina é necessário abrir mão do conhecimento cognitivo. É experimentar e se deixar levar, para depois sim, usar seu partner de milênios: a energia masculina, e decodificar para agir. Sabendo sempre que nessa decodificação há uma seleção e portanto uma perda. Mas sem prejuízo porque o que decodificamos é o que temos capacidade de assimilar naquele momento. O que ficou, está lá, latejando dentro de nós prestes a nos inundar de forma avassaladora quando menos esperamos.

Fazer as pazes com esse aspecto do feminino – a ‘devoradora de homens’ como foi chamada por milênio – acredito que nos ajuda a sermos mais saudáveis. Nós mulheres, também precisamos fazer as pazes com esse feminino. Parar de ter pudor – e medo – em tomar consciência dessa força toda, sair do armário literalmente. Assim deixaremos de ser arrogantes e prepotentes com nossas qualidades femininas tão exaltadas hoje em dia ou o oposto, frágeis e medrosas, por estarmos animicamente anêmicas ao cortarmos o fluxo desse rio que, tal qual o sangue, nos traz o fluxo da vida. 

Os homens precisam parar se temer o feminino que está neles e os torna intuitivos e pouco racionais porém muito mais sábios, conhecedores do que se é. E sobretudo, parar de ter medo do feminino nas suas mulheres. O mito de devoradora de homens existe, e como todo mito, é um pouco verdade, é um pouco mentira, mas ele se torna mais verdade quanto mais se nega ele, porque é na negação que ele ganha poder.

Não interessa o sexo, muito menos a opção sexual, essa energia está presente em cada um dos seres humanos vivos e é a ela que eu dedico minha reflexão, minha honra e meu pedido de hoje ao Universo: que todos nós possamos, cada vez mais, honrar esse feminino dentro de nós.

Texto postado originalmente no www.projetomulheres.com.br

http://www.projetomulheresbrasil.blogspot.com/2012/03/mulheres-ou-energia-feminina.html#links


Particularmente não gosto de sexismos nem nada que exalte as diferenças e, assim querendo ou não, alimenta a escala hierárquica de melhor ou superior; por isso hoje, sendo o Dia Internacional da Mulher fiquei pensando sobre a importância dessa data nas pessoas. O que realmente ela representa? como ela mexe com as mulheres e os homens?

Do meu professor de ioga veio algo maravilhoso – à Saudação à Lua – que não conhecia e ativou em mim o sentimento de humildade. Do Boechat veio o resgate real – e o Projeto Mulheres e o Projeto Homens tão bem mostraram – de quem mais ganhou espaço e poder nos últimos 100 anos – até por estar como lanterninha. Ele usou a vestimenta como exemplo e lembrou como a mulher conseguiu se libertar de vestimentas opressoras – como o espartilho – entanto o homem ainda usa, e muito, sapato com meia neste país cada vez mais tropical. Embora, devo dizer para ser justa, que existam cada vez mais homens usando tênis, e tudo o que representa, como nos traz a revista eletrônica estilotênis.

Do Facebook vieram diversos post comemorativos: músicas dedicadas, imagens, poemas, flores virtuais. Até de minha mãe veio o “parabéns filha”. Cada um a sua maneira é atingido pelo Dia Internacional da Mulher. Para boa parte, creio eu, serve para reforçar uma crença; para outros serve para repetir palavras ou gestos no automático para ser politicamente correto; e para alguns, sem dúvida, serve para refletir; que para mim, é o principal motivo dessas datas todas existirem. De uma forma ou de outra, traz o tema à mesa. E ai, como sempre, cada um o aproveita a sua maneira. Viva o livre arbítrio, sempre.

Pois bem, minha reflexão hoje não é sobre a mulher mais sobre o feminino, embora seja ela, a mulher, que hoje o representa, especialmente na nossa cultura ocidental. Para continuar com minha reflexão gostaria de me afastar de formas e gêneros e me ater a aquilo que venho aprendendo nas últimas décadas: a energia feminina presente em todos os seres humanos. Essa energia acolhedora, geradora que é capaz de engravidar – fisicamente ou não – e gestar nosso futuro. Essa energia que para se manter forte precisa estar cada vez mais com os pés no chão, o coração para frente e a cabeça nos céus, porque faz a conexão entre os mundos de cima e de abaixo, interno e externo, conhecido e desconhecido. 

Essa energia que segue um ritmo interno que parece não ter fim, que ora, tal qual um rio caudaloso, serpenteia delicadamente as margens, ou ora desce abruptamente levando consigo tudo o que estiver na frente. Tentar represar esse rio só machuca a alma, tentar traduzi-lo racionalmente só limita, aquilo que não é possível de ser compreendido pelo lado esquerdo do cérebro. Para compreender a energia feminina é necessário abrir mão do conhecimento cognitivo. É experimentar e se deixar levar, para depois sim, usar seu partner de milênios: a energia masculina, e decodificar para agir. Sabendo sempre que nessa decodificação há uma seleção e portanto uma perda. Mas sem prejuízo porque o que decodificamos é o que temos capacidade de assimilar naquele momento. O que ficou, está lá, latejando dentro de nós prestes a nos inundar de forma avassaladora quando menos esperamos.

Fazer as pazes com esse aspecto do feminino – a ‘devoradora de homens’ como foi chamada por milênio – acredito que nos ajuda a sermos mais saudáveis. Nós mulheres, também precisamos fazer as pazes com esse feminino. Parar de ter pudor – e medo – em tomar consciência dessa força toda, sair do armário literalmente. Assim deixaremos de ser arrogantes e prepotentes com nossas qualidades femininas tão exaltadas hoje em dia ou o oposto, frágeis e medrosas, por estarmos animicamente anêmicas ao cortarmos o fluxo desse rio que, tal qual o sangue, nos traz o fluxo da vida. 

Os homens precisam parar se temer o feminino que está neles e os torna intuitivos e pouco racionais porém muito mais sábios, conhecedores do que se é. E sobretudo, parar de ter medo do feminino nas suas mulheres. O mito de devoradora de homens existe, e como todo mito, é um pouco verdade, é um pouco mentira, mas ele se torna mais verdade quanto mais se nega ele, porque é na negação que ele ganha poder.

Não interessa o sexo, muito menos a opção sexual, essa energia está presente em cada um dos seres humanos vivos e é a ela que eu dedico minha reflexão, minha honra e meu pedido de hoje ao Universo: que todos nós possamos, cada vez mais, honrar esse feminino dentro de nós.

Texto postado originalmente no www.projetomulheres.com.br

http://www.projetomulheresbrasil.blogspot.com/2012/03/mulheres-ou-energia-feminina.html#links

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