Ser mãe ou avó sempre foi visto como um papel fixo, carregado de expectativas: cuidar, abdicar, atender às demandas da família e, muitas vezes, anular os próprios desejos.
Mas na era do empoderamento feminino, é hora de ressignificar esses papéis e entender que ser mulher vai muito além dos moldes impostos.
A maternidade e o ato de ser avó são experiências únicas, e cada trajetória é uma história de força, amor e superação. É sobre criar, acolher, mas também permitir-se ser protagonista da própria vida.
Ser avó não significa apenas transmitir sabedoria, mas também aprender com as novas gerações, adaptando-se às transformações do mundo moderno.
Quebrar padrões é também ensinar novas gerações a voar. Hoje, vejo que avós são influenciadoras de gerações, mulheres que não têm medo de dizer: “Eu sou muito mais do que minha idade ou função”. São mulheres que lideram famílias com afeto, mas também comandam empresas, exploram novos relacionamentos, redescobrem sua beleza e se posicionam com coragem. Nesse caso, a idade é poder, não o limite. Se reinventar é um ato revolucionário.
A modernidade trouxe desafios como a convivência intergeracional, a era digital e as cobranças da sociedade. Ainda assim, ela também trouxe possibilidades infinitas para mães e avós que abraçam o novo sem deixar de lado o essencial: suas histórias de luta e conquista.
Ser avó ou mãe na era moderna é ser feminista em ação: equilibrando poder, afeto e liberdade. Hoje, não falamos de “velhas gerações” ou “novos tempos” como opostos, mas como complementos. Entre o amor incondicional e o desejo de mudar o mundo, mães e avós modernas inspiram e transformam, uma geração de cada vez.
Texto originalmente publicado no LinkedIn em Janeiro de 2025.